O centro da capital baiana vai viver dia de carnaval antecipado em pleno novembro. A Caminhada Nacional do Samba, no domingo (26, a partir das 13h), abre a temporada de eventos em Salvador, que somente através de cruzeiros, devem receber a visita de milhares de turistas nacionais e estrangeiros durante o verão. Evento aberto ao público, este ano a décima sexta edição deve atrair foliões amantes do ritmo ao circuito Osmar (Campo Grande/Avenida/Praça Castro Alves).
Uma das festas mais esperadas do início da alta temporada dos soteropolitanos, o evento já consta no calendário oficial da Prefeitura de Salvador. Para quem tem o samba no pé, ao todo, nove blocos deverão fazer a festa fora de época: Trio Tapajós – Alvorada (Bambeia e Ala de Canto); Trio Premium – Alerta Geral (Swing do Fora e convidados); Trio Estrelar – Pagode Total (Samba Trator e convidados); Trio RG – Proibido Proibir (Fuzukda e convidados); Trio Albatroz – Reduto do Samba (Eduardinho Fora da Mídia); Trio Gold – Vem Sambar (Samba do Pretinho); Trio Comendador – Amor e Paixão (Sangue Brasileiro com participação de Nelson Rufino e grupo Batifun); Trio Magia – Sambar Popular (A Grande Família e Tonho Matéria), e Trio Tornado – Que Felicidade (Art Balanço e Gabriela Oliveira).
Realizada pela União das Entidades de Samba da Bahia (Unesamba) com o patrocínio da prefeitura de Salvador, através da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult) a caminhada faz parte do Rota do Samba. O projeto, lançado recentemente pela a associação, pauta a discussão sobre a importância do gênero musical para a cultura, busca a valorização do ritmo, chama a atenção das políticas públicas para as ações e iniciativas focadas na empregabilidade, sustentabilidade e geração de renda do segmento, além de fomentar o movimento sambista baiano.
Marco comemorativo ao Dia do Samba (2 de dezembro), a caminhada não é somente uma forma de as entidades ligadas ao ritmo, manterem viva a manifestação cultural cantada em verso e prosa. “O entretenimento baiano, principalmente o de Salvador, vive do samba. Da Barra à Itapuã, do Mercado Modelo à Ribeira, o dia-a-dia do soteropolitano é agitado por festas feitas pela prata da casa. São profissionais que estudam e pesquisam, criam instrumentos e suas músicas, empregam pessoal na linha de produção artística”, disse o diretor da UNESAMBA, Jairo da Mata.
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