O Grupo Gay da Bahia (GGB) anunciou com grande entusiasmo Léo Áquilla, Ângela Guimarães e Marcos Melo como madrinhas e padrinho do 22º Orgulho LGBT+ da Bahia. O evento, marcado para o dia 14 de setembro, terá concentração a partir das 15h no Farol da Barra, em Salvador, e promete ser um dos momentos mais marcantes de celebração da diversidade e dos direitos da comunidade LGBTQIAPN+ no Brasil.
A cantora, atriz e política Léo Áquilla foi escolhida como madrinha do evento, consolidando sua imagem como uma das vozes mais potentes da luta trans no Brasil. Reconhecida nacionalmente por sua carreira artística, Léo decidiu, a partir de 2020, voltar-se também para a política, atuando como agente transformadora de mudanças sociais. Sua trajetória política alcançou um marco histórico em 2023, quando se tornou a primeira mulher trans a ocupar o cargo de Coordenadora Municipal de Políticas para LGBTI+ na Prefeitura de São Paulo. Em Salvador, no dia do desfile, ela também emocionará o público ao executar o Hino Nacional à capela, mostrando sua versatilidade e talento musical.
Outra homenageada é Ângela Guimarães, que também assume o posto de madrinha do 22º Orgulho LGBT+ da Bahia. Reconhecida por sua atuação na defesa dos direitos humanos e pela luta contra o racismo, Ângela tem sua trajetória marcada pela interseccionalidade. Entre 2015 e 2018, esteve à frente da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial da Bahia (SEPROMI), onde articulou políticas públicas que integravam o combate ao racismo, à homofobia, à transfobia e ao sexismo, ampliando o alcance da gestão pública para populações historicamente vulnerabilizadas.
Já Marcos Melo, escolhido como padrinho, representa o compromisso da comunidade LGBT+ com a cultura, a arte e a militância social. Ator, diretor teatral e ativista, ele construiu sua trajetória dando visibilidade a narrativas que exaltam a diversidade e a resistência. Marcos destaca-se por fomentar projetos culturais voltados à juventude LGBT+, incentivando o protagonismo artístico e político das novas gerações. Seu trabalho é reconhecido pela capacidade de unir arte e militância, transformando cultura em ferramenta de conscientização e transformação social.
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