Quem acompanha Luigi Baricelli pelas redes sociais já percebeu que ele está diferente. E longe de ser apenas uma mudança no visual. O ator e apresentador, que começou a carreira na TV nos anos 90, iniciou ainda nesta época um processo de autoconhecimento e evolução pessoal. Uma longa jornada de ressignificação, que agora é compartilhada no livro Sentir para Pensar, publicado pela Citadel Editora.
A decisão de expor ao público aspectos íntimos, nunca antes revelados, vem, segundo o autor, de uma necessidade que o acompanha durante toda a vida: a vontade de estar o mais perto possível das pessoas e, de alguma forma, transformar vidas. Assim, ao abrir a sua “jornada do grande despertar”, como chama, pretende guiar o leitor no caminho do desenvolvimento pessoal e espiritual.
Saí de uma infância e adolescência marcadas por uma imagem muito diferente do ator, apresentador e empresário de hoje.
Vivi na pele medos, angústias e traumas que todos nós de certa maneira experienciamos.
Contudo, foi cruzando o vale da dor que também conheci o caminho do amor.
(Sentir para Pensar, p. 10)
Em uma das revelações mais tocantes, Luigi conta sobre sua primeira grande batalha, travada ainda infância, quando o então Luiz foi dignosticado com Mal de Perthes, aos 8 anos. A doença, que afeta a região do quadril, dificultava severamente a mobilidade. Muletas, suspensórios, botas ortopédicas, fisioterapia: a rotina vinha acompanhada de sobrepeso, dor, medo e vergonha perante os colegas da escola.
Da infância, passando pela fase de galã de televisão, até o momento atual, em que se apresenta como spiritual innovator, o autor dedica as 176 páginas do livro a enaltecer a importância do amor. Ensina, especialmente, como este sentimento pode ajudar a derrubar os muros criados internamente. E que ele, o amor, é o melhor caminho para o autoconhecimento e o aprendizado, e não a dor.
O cadenciamento sugerido no título é a grande lição de Sentir para Pensar: fazer o leitor perceber seu íntimo, permitir-se experienciar, e manter a mente livre, para que então possa pensar. Foi o que Luigi Baricelli buscou ao longo da vida, muitas vezes em silêncio – algo que também considera necessário -, e agora compartilha de forma carinhosa com fãs e todos aqueles que se propõem a serem melhores.
Foto: Divulgação
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